TY - JOUR
T1 - Um Lobisomen na Amazônia?
AU - Harris, Mark
PY - 2009/2
Y1 - 2009/2
N2 - Andavam agitadas as noites na aldeia indígena de Vila Franca, perto do encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas. Um ser terrível emergia da escuridão para apavorar os moradores. E o pior: ele era o próprio diretor da aldeia, o branco José Cavalcante de Albuquerque. Transformado em lobisomem. Pelo menos era o que dizia o vigário local, Domingos de Lira Barros, espalhando aos quatro ventos a assustadora maldição que acometia o diretor, naquele longínquo ano de 1793. Para livrar seu nome da calúnia, o suposto lobisomem decidiu escrever, de próprio punho, uma longa carta ao governador do Grão-Pará. Fez mais: providenciou a abertura de um auto de justificação, em que foram ouvidas testemunhas sobre as acusações de que era vítima. Não bastasse virar lobo à noite, Albuquerque era tido como mau administrador e chegado a excessos alcoólicos.
AB - Andavam agitadas as noites na aldeia indígena de Vila Franca, perto do encontro das águas dos rios Tapajós e Amazonas. Um ser terrível emergia da escuridão para apavorar os moradores. E o pior: ele era o próprio diretor da aldeia, o branco José Cavalcante de Albuquerque. Transformado em lobisomem. Pelo menos era o que dizia o vigário local, Domingos de Lira Barros, espalhando aos quatro ventos a assustadora maldição que acometia o diretor, naquele longínquo ano de 1793. Para livrar seu nome da calúnia, o suposto lobisomem decidiu escrever, de próprio punho, uma longa carta ao governador do Grão-Pará. Fez mais: providenciou a abertura de um auto de justificação, em que foram ouvidas testemunhas sobre as acusações de que era vítima. Não bastasse virar lobo à noite, Albuquerque era tido como mau administrador e chegado a excessos alcoólicos.
UR - http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=2222
M3 - Article
VL - 41
JO - Revista da Historia da Biblioteca Nacional
JF - Revista da Historia da Biblioteca Nacional
ER -