Abstract
Este trabalho se baseia na etnografia de um encontro entre crianças em uma escola no Rio de Janeiro e dois ex-moradores da Aldeia Maracanã. Um dos pontos centrais da proposta pedagógica dessa escola em questão é a “valorização
da cultura brasileira”, levando em consideração suas diversas manifestações e invocando principalmente elementos de culturas indígenas. Como parte desse projeto, uma das iniciativas tomadas pela escola foi convidar dois defensores da causa indígena para “apresentarem seu povo e sua cultura” para as crianças do segundo ano do ensino fundamental. Minha intenção neste artigo é explorar as aproximações, os afastamentos e os questionamentos gerados durante esse contato – no qual, tal como em uma antropologia de varanda, os índios vêm até o
meio dos brancos para explicar sua cultura.
da cultura brasileira”, levando em consideração suas diversas manifestações e invocando principalmente elementos de culturas indígenas. Como parte desse projeto, uma das iniciativas tomadas pela escola foi convidar dois defensores da causa indígena para “apresentarem seu povo e sua cultura” para as crianças do segundo ano do ensino fundamental. Minha intenção neste artigo é explorar as aproximações, os afastamentos e os questionamentos gerados durante esse contato – no qual, tal como em uma antropologia de varanda, os índios vêm até o
meio dos brancos para explicar sua cultura.
Translated title of the contribution | For a reversed armchair anthropology: Ethnography of an encounter between indigenous people and children at a school in Rio de Janeiro |
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Original language | Portuguese |
Pages (from-to) | 202-222 |
Number of pages | 21 |
Journal | Cadernos de Campo |
DOIs | |
Publication status | Published - 2016 |